quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Animais da Oceania


A fauna oceânica, especialmente a da Austrália, devido ao isolamento, à colonização tardia e à escassa população, é rica em espécies particulares a esse continente. Destacam-se a presença de monotremados e marsupiais e a abundância de espécies de répteis e aves, muitas das quais só encontradas na Oceania. A colonização européia introduziu espécies da Eurásia, como o dromedário, o coelho e o búfalo asiático. A fauna da Oceania tem características peculiares. Os marsupiais, por exemplo, só existem aí e na América. Na Austrália, por exemplo, há uma grande quantidade de Cangurus. Inclusive este animal é o símbolo do país.

O Governo Australiano tem um sistema de proteção nota 1000 para a sua Fauna, incluindo multas pesadíssimas para qualquer humano que tente interferir com os animais. A regra aqui é simples: cada qual em seu canto, exercendo sua função biológica e natural, e interferindo o mínimo possível com o meio ambiente.


  Ibis


Um bicho que foi introduzido na Austrália. Tem origem na China, e virou praga por aqui. Se adaptaram facilmente ao convívio urbano e vivem de fuçar latas de lixo e comer carniças. De certa forma são primos do Urubu brasileiro, e não são muito bem vistos pelos Australianos.




     Canguru

 
São como praga na Austrália. Existem mais de 50 espécies diferentes, desde os pequenos que são os Wallabies, até o Marrom, que chega a 2 metros de altura. São classificados como Marsupiais e passam o dia comendo, dormindo e transando. O governo da Austrália liberou a exterminação de 15.000 Cangurus em 2003 devido ao excesso de população. Cangurus conseguem com um único pulo cobrir uma distância de até 10 metros.





   Coala


 Um outro símbolo da Austrália, que mais parece Urso de pelúcia. São encontrados em todas as áreas cuja vegetação é composta de Eucaliptos, sua principal comida. Passam o dia dormindo, e acordam por volta das 3 da tarde para comer. Ficam acordadas somente por 3 a 5 horas do dia. A folha do Eucalipto provoca esse sono todo. São completamente inofensivas, e adoram colo humano, mas cuidado que as unhas são muito afiadas.





    Ornitorrinco


Platypus (espécie aquática de ornitorrinco) - os Ingleses quando viram pela primeira vez pensaram que era uma montagem. É um bicho único no mundo e somente achado na Austrália. Além de ter bico de pato, é um mamífero que coloca ovos, e ainda por cima tem pelos. Gosta de nadar por riachos em geral no fim da tarde. Mas cuidado, pois tem um ferrão na cauda.




  Periquito


Periquitos ou Lorikeets como são chamados aqui, são um colírio para os olhos.
Os pássaros além de cores espetaculares, habitam qualquer parte um pouco mais tropical da Austrália. Existem aos bilhões, senão aos trilhões, soltos e alegres nas florestas e principalmente nas cidades.
O barulho que eles fazem antes do por do sol, é algo impressionante. Simplesmente torna-se impossível conversar.











segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Israel x Palestina parte I

Palestina X Israel parte II


A região da Palestina, no Oriente Médio, disputada por israelenses e palestinos, povos que têm a mesma origem étnica, é um dos maiores impasses da atualidade. Conflitos, atentados e várias tentativas de paz fazem parte do cenário da região nos últimos 50 anos.  
  A Palestina é uma estreita faixa de terra, desértica, sem petróleo e sem recursos minerais estratégicos. Os hebreus, povo do qual descendem os judeus, foram os primeiros a habitar a região (cerca de 2000 a.C.). Durante muito tempo, a região devido à sua posição estratégica, serviu de passagem entre Europa, África e Ásia e esteve sob o domínio de diversos povos, assírios, babilônios, gregos, romanos, árabes, turcos e ingleses.
  Os judeus foram expulsos da Palestina pelos romanos que os dominaram. Passaram então a viver espalhados por várias regiões do mundo. Embora dispersos pelo mundo, os judeus preservaram uma profunda consciência nacional e conservaram suas tradições religiosas e seus costumes.
  Com o fim do Império Romano e a criação do Islamismo, no século VII, a Palestina passou a ser dominada pelos árabes. O povo palestino lá permaneceu mesmo sem formar um país. Entre 1517 e 1917, fizeram parte do Império Otomano e durante a Primeira Guerra Mundial passaram para o controle dos ingleses.  
   Com a fundação do movimento sionista em 1897, que propunha o retorno dos judeus à Palestina, milhares emigraram para a área do Império Turco-Otomano. Mas a região permaneceu sob o domínio inglês até o final da Segunda Guerra Mundial.
   Em 1947, uma resolução da ONU propôs a divisão da Palestina em dois Estados: um judeu (Israel) e outro árabe-palestino.
   Em 14 de maio de 1948, Bem Gurion proclamou a criação do Estado de Israel.
Primeira Guerra Árabe-Isralense. Os árabes palestinos não aceitaram a partilha e atacaram Israel. Os israelenses venceram a guerra e anexaram territórios palestinos previstos pela ONU. A partir daí, o conflito entre Israel e árabes, especialmente os palestinos, tornou-se constante.  
Organização para a Libertação da Palestina. Em 1964, líderes de países árabes fundaram a Organização para a Libertação da Palestina (OLP) liderada por Yasser Arafat. A OLP é uma organização política e militar formada com a finalidade de unir os grupos palestinos em oposição à presença israelense no antigo território da Palestina.
Guerra dos Seis Dias. Em 1967, Egito, Síria e Jordânia atacam Israel, que reage com um ataque-relâmpago e vence em seis dias os três exércitos e conquista a Faixa de Gaza, o Sinai, a Cisjordânia e as Colinas de Golã.
Guerra do Yom Kippur. Em 6 de outubro de 1973, forças do Egito e da Síria lançam um ataque-surpresa contra Israel, no dia do feriado judaico do Yom Kippur (Dia do Perdão). O exército israelense, porém, contra-ataca. Os países árabes produtores de petróleo ameaçam o Ocidente com um boicote aos países que apoiaram Israel, provocando a alta dos preços do petróleo e uma crise econômica de repercussão mundial.
Acordos de paz. Com os acordos de Camp David, nos Estados Unidos, assinados pelo presidente egípcio Anuar Sadat e o primeiro-ministro israelense Menahen Begin entre 1978 e 1979, o Egito torna-se o primeiro país árabe a assinar um tratado de paz com Israel. Esses acordos estabeleciam a devolução da península do Sinai ao Egito e o reconhecimento, por parte do Egito, do Estado de Israel. Como conseqüência o Egito é expulso da Liga Árabe.
    Em 13 de setembro de 1993, com a intervenção norte-americana, o primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin e o líder palestino Yasser Arafat, líder da OLP, formalizaram um acordo de paz. Israel e a OLP se reconheceram mutuamente e foi aprovado um plano para a retirada de tropas israelenses, a devolução de áreas ocupadas e a transferência do poder à Autoridade Nacional Palestina. Os acordos possibilitaram o regresso dos refugiados palestinos. Em 1994, os palestinos obtiveram uma autonomia limitada nos territórios de Gaza e Jericó.
    Defensor de planos de paz para a região, Yitzhak Rabin dividiu, em 1994, o Prêmio Nobel da Paz com Yasser Arafat. Em novembro de 1995, Yigal Amir, um judeu radical, assassina, em Tel-Aviv, o primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, durante uma manifestação pacifista.
    Com a morte de Rabin, Shimon Peres assume o cargo de primeiro-ministro, seguido de Benjamin Netanyahu, em 1996, que interrompeu as negociações de paz. O primeiro-ministro Ehud Barak retomou as negociações com os palestinos, mas não obteve êxito.
    Em janeiro de 1996, nas primeiras eleições gerais da Palestina, Yasser Arafat é eleito para a presidência do Autogoverno Interino Palestino, na Faixa de Gaza e Cisjordânia.
   Em 1998, após acordos de paz, Israel entregou porções de terra aos palestinos.
     Em 2002, forças israelenses cercam Arafat na Mugata, após uma série de ataques terroristas em Israel. Proibido por Israel de deixar a Mugata (Quartel General), Arafat ficou confinado até o ano de sua morte em novembro de 2004.
  
   A retirada unilateral de Gaza em 2005 (a decisão de retirar os colonos judeus de territórios palestinos partiu de Ariel Sharon) que significou o fim de 21 assentamentos, não abrandou o conflito. A violenta disputa entre facções palestinas desde a eleição do grupo radical Hamas, em 2006, e os foguetes disparados diariamente de Gaza contra Israel ajudaram a engavetar a proposta de retirada também da Cisjordânia.
    Os destinos da região continuam incertos. Se os palestinos já conquistaram a autonomia em algumas cidades da Cisjordânia e na Faixa de Gaza, ainda não têm um Estado independente e soberano.
 

domingo, 31 de julho de 2011

Irã

Relevo: O Irã é considerado um país montanhoso pelo fato de aproximadamente 90% do seu território estar situado em um planalto e mais da metade do país ser coberto por montanhas.

Clima: Na maior parte do país predomina o clima árido subtropical e tropical de altitude na região de Zagros.

Vegetação: Tem uma área florestal com 15 mil km². Nas áreas desérticas e semidesérticas predomina a vegetação xerófita (adaptada à seca). A flora só é abundante na região do mar Cáspio e nos vales dos rios.

Hidrografia: Os poucos cursos de água existentes no planalto se perderam nos pântanos salgados.

Economia: O PIB do Irã é de US$ 108,2 bilhões e maior parte desse valor é arrecadada com a exploração do petróleo. A moeda iraniana é o rial iraniano. 21,1 milhões de pessoas representam à força de trabalho. Na Agricultura o trigo e a cevada se destacam; indústria: têxtil, alimentícia e equipamentos de transporte. A pesca também se destaca. Na Pecuária, ocorre a criação de ovinos e caprinos.

População: Existe 69.800.000 habitantes no Irã. Os Iranianos representam 66% da população, os azeris 20%, curdos formam 5%, já os árabes 4%, os lures 1% e outros representam 4%. A língua oficial é o persa.

A população urbana representa 61%, enquanto 39% é a população rural.

Condição social: A expectativa de vida é em média 69,5 anos. A mortalidade infantil chega a 28 por mil nascidos vivos. Os analfabetos chegam a 17,7% da população. A renda per capta é de US$ 3.540. O IDH do Irã é de 0,702.
O presidente do Irã é o Mahmoud Ahmadinejad, ele é considerado um dos mais polêmicos políticos do mundo contemporâneo, tendo feito vários ataques ao governo norte-americano, mas ao mesmo tempo, é visto como um homem profundamente religioso.





quinta-feira, 26 de maio de 2011

O Islamismo

Alcorão/Corão (Livro Sagrado)
 O Islamismo
 

O Islão, Islã, Islame ou Islamismo é uma religião monoteísta que surgiu no século VII, baseada nos ensinamentos religiosos de Maomé (Muhammad). Os seguidores do Islão são conhecidos como Muçulmanos. Em textos mais antigos, eram conhecidos como “maometanos”, mas este termo tem vindo a cair em desuso porque implica, incorretamente, que os muçulmanos adoram Maomé, o que torna o termo ofensivo para muitos muçulmanos. A palavra Islão significa “submissão”. Durante a Idade Média e, por extensão, nas lendas e narrativas populares cristãs, os muçulmanos eram também designados como mouros ou sarracenos.
Os ensinamentos de Maomé estão contidos no Corão, ou Alcorão . Os muçulmanos acreditam que Maomé recebeu estes ensinamentos de Alá (a palavra árabe para Deus), por intermédio do anjo Jibreel (Gabriel) que Maomé depois recitou para que outros passassem a escrito, visto que o profeta era analfabeto. Além do Corão, as crenças e práticas do Islã baseiam-se na literatura Hadith, que para os muçulmanos clarifica e explica os ensinamentos de Maomé.
Maomé nasceu na cidade de Meca, na Arábia Saudita, centro de animismo e idolatria. Como qualquer membro da tribo Quirache, Maomé viveu e cresceu entre mercadores. Seu pai, Abdulá, morreu por ocasião do seu nascimento, e sua mãe, Amina, quando ele tinha seis anos. Aos 40 anos, Maomé começou sua pregação, quando, segundo a tradição, teve uma visão do anjo Gabriel, que lhe revelou a existência de um Deus único. Khadija, uma viúva rica que se casou com Maomé, investiu toda sua fortuna na propagação da nova doutrina. Maomé passou a pregar publicamente sua mensagem, encontrando uma crescente oposição. Perseguido em Meca, foi obrigado a emigrar para Medina, no dia 20 de Junho de 622. Esse acontecimento, chamado Hégira (emigração), é o marco inicial do calendário muçulmano até hoje. Maomé faleceu no ano 632. Segundo os muçulmanos, o Corão contém a mensagem de Deus a Maomé, as quais lhe foram reveladas entre os anos 610 a 632. Seus ensinamentos são considerados infalíveis. É dividido em 114 suras (capítulos), ordenadas por tamanho, tendo o maior 286 versos. A segunda fonte de doutrina do Islã, a Suna, é um conjunto de preceitos baseados nos ahadith (ditos e feitos do profeta).
O Islamismo é atualmente a segunda maior religião do mundo, dominando acima de 50% das nações em três continentes. O número de adeptos que professam a religião mundialmente já passa dos 935 milhões. O objetivo final do Islamismo é subjugar o mundo e regê-lo pelas leis islâmicas, mesmo que para isso necessite matar e destruir os “infiéis ou incrédulos” da religião. Segundo eles, Alá deixou dois mandamentos importantes: o de subjugar o mundo militarmente e matar os inimigos do Islamismo -- judeus e cristãos. 
 
 Artigos de Fé do Islamismo:
 
 O Islamismo crê que existe um só Deus verdadeiro, e seu nome é Alá
 Alá não é um Deus pessoal, santo ou amoroso, pelo contrário, está distante e indiferente mesmo de seus adeptos. Suas ordens expressas no Corão são imperativas, injustas e cruéis. Segundo Maomé, ele é autor do bem 
e do mal. Num dos anais que descreve as mensagens de Alá para Maomé, ele diz: “Lutem contra os judeus e matem-nos”. Em outra parte diz: “Oh verdadeiros adoradores, não tenha os judeus ou cristãos como vossos amigos. Eles não podem ser confiados, eles são profanos e impuros”.

O Islamismo crê erroneamente em anjos

 
Segundo eles, Gabriel foi quem transmitiu as mensagens de Alá para Maomé. É ensinado que os anjos são inferiores aos homens, mas intercedem pelos homens.

O Islamismo crê que exista um só livro sagrado dado por Alá, o Corão, escrito em Árabe

 
Os muçulmanos creêm que Alá deu uma série de revelações, incluindo o Antigo e Novo Testamentos, que é chamado de Corão. Segundo eles, as antigas revelações de Alá na Bíblia foram corrompidas pelos cristãos, e, por isso, não são de confiança.

O Islamismo crê que Maomé é o último e o mais importante dos profetas

 
Conforme o Islamismo, Alá enviou 124,000 profetas ao mundo, apesar de unicamente trinta estarem relacionados no Corão. Os seis principais foram:
  • Profeta Adão, o escolhido de Alá
  • Profeta Noé, o pregador de Alá
  • Profeta Abraão, o amigo de Alá
  • Profeta Moisés, o porta-voz de Alá
  • Profeta Jesus, a palavra de Alá
  • Profeta Maomé, o apóstolo de Alá
Islamismo crê na predestinação do bem e do mal


Tudo o que acontece, seja bem ou mal, é predestinado por Alá através de seus decretos imutáveis.

O Islamismo crê que haverá o dia da ressurreição e julgamento do bem e do mal

 
Neste grande dia, todos os feitos do homem, seja bem ou mal, serão colocados na balança. Os muçulmanos que adquiriram suficientes méritos justos e pessoais em favor de Alá irão para o céu; todos os outros irão para o inferno.
 

O Hinduísmo


Hinduísmo

O Hinduísmo é uma das religiões mais antigas do mundo. Não há um fundador desta religião, ao contrário de tantas outras - no Islamismo, por exemplo, temos Maomé, e no Budismo, o próprio Buda. O Hinduísmo, na verdade, se compõe de toda uma intersecção de valores, filosofias e crenças, derivadas de diferentes povos e culturas.
Para compreender o Hinduísmo, é fundamental situá-lo historicamente. Por volta de 3 000 a.C., a Índia era habitada por povos que cultuavam o Pai do Universo, numa espécie de fé monoteísta. Pouco depois, em 2 500 a.C., floresceu a civilização dravídica, no vale do rio Indo, região que hoje corresponde ao Paquistão e parte da Índia. Os drávidas eram adeptos de uma filosofia de louvor à natureza, de orientação matriarcal e baseada no princípio da não-violência. Porém, em 1 500 a.C., os arianos invadiram e dominaram aquela região, reduzindo os antigos drávidas à condição de "párias" - espécie de sub-classe social, que até hoje permanece sendo a casta mais baixa da pirâmide social indiana.

Fundamentos importantes
  • Para o Hinduísmo, as pessoas possuem um espírito (atman), que é uma força perene e indestrutível. A trajetória desse espírito depende das nossas ações, pois a toda ação corresponde uma reação - Lei do Carma.
  • Enquanto não atingimos a libertação final - chama de moksha -, passamos continuamente por mortes e renascimentos. Este ciclo é denominado Roda de Samsara, da qual só saímos após atingirmos a Iluminação.
  • Os rituais se compõem de dois elementos principais: Darshan, que é a meditação / contemplação da divindade, e o Puja (oferenda).
  • A alimentação vegetariana é um dos pontos essenciais da filosofia hindu. Isso porque é livre da impureza (morte / sangue), e como todo alimento deve ser antes oferecido aos deuses, não se poderia ofertar algo que fosse "sujo".
  • As preces são entoadas como cânticos no idioma sânscrito, língua "morta" que deu origem ao hindi e a um grande número de dialetos praticados na Índia. Essas preces recebem o nome de mantras. Os mantras são dirigidos a diversas divindades, ou estimulam qualidades pessoais. Em geral, são entoados 108 vezes, e para sua contagem utiliza-se o japa-mala (colar de contas), uma espécie de "rosário", confeccionado em sândalo ou com sementes de rudraksha (árvores consideradas altamente auspiciosas pela tradição indiana).
  • O mantra mais importante é o OM, "sílaba sagrada" que representa o próprio nome de Deus. OM é a semente de todos os mantras e princípio da criação. Foi dele que derivou toda a matéria - neste aspecto, podemos até traçar um paralelo com o gênesis da Bíblia: "E o som se fez carne".

Shiva, a divindade mais popular da Índia

Shiva é a divindade que representa o princípio masculino. É o deus da morte, da destruição e das transformações profundas. Sua atuação é fundamental, porque do caos que ele promove, é que se faz a nova vida.
Em geral, é mostrado em movimento de dança, no meio de uma roda de Fogo, elemento da natureza ao qual ele está associado. Sua dança, denominada Tandava, simboliza o eterno movimento do universo. Com o pé direito, ele esmaga a cabeça de uma figura bestial - a ignorância - e com o pé esquerdo ele faz um movimento ascendente, indicando a liberação espiritual.
Na Índia, é comum encontrarmos os saddhus - homens "santos", que renunciam ao mundo e vagueiam em busca de sabedoria e iluminação. Devotos de Shiva, os saddhus costumam andar seminus, têm os cabelos bastante compridos e emaranhados e dedicam-se à prática da ioga, que seria uma expressão da dança de Shiva.
O princípio feminino da criação é Shakti, que se manifesta como Parvati (a mãe), Durga (a deusa da beleza), Lakshmi (senhora da arte e da criatividade) e Kali (senhora da destruição). Todas elas são esposas de Shiva. 

 Ganesha, o removedor de obstáculos
 
Ganesha é representado como um ser com corpo de homem e cabeça de elefante. De acordo com um dos mitos associados a esta divindade, Parvati tirou uma de suas próprias costelas e com ela fez um filho, a quem encarregou de guardar seus aposentos. Quando seu marido Shiva chegou e encontrou aquele homem nas proximidades o quarto da esposa, matou-o e arrancou-lhe a cabeça.
Diante da tragédia, Parvati exigiu que o marido devolvesse a vida a Ganesha. Então, Shiva prometeu que colocaria em Ganesha a cabeça da primeira criatura viva que aparecesse em seu caminho - e foi justamente um elefante.
Ganesha é protetor dos comerciantes e também dos sábios e escritores. Seus atributos são a prosperidade, a inteligência, o intelecto e a capacidade de superar obstáculos. Também simboliza a união entre o masculino e o feminino, pois sua tromba é uma forma fálica, e a boca é a forma receptora.

O Budismo

Budismo

O Budismo é uma filosofia de vida baseada integralmente nos profundos ensinamentos do Buda para todos os seres, que revela a verdadeira face da vida e do universo.
Quando pregava, o Buda não pretendia converter as pessoas, mas iluminá-las. É uma religião de sabedoria, onde conhecimento e inteligência predominam. O Budismo trouxe paz interior, felicidade e harmonia a milhões de pessoas durante sua longa história de mais de 2.500 anos.
O Budismo é uma religião prática, devotada a condicionar a mente inserida em seu cotidiano, de maneira a leva-la à paz, serenidade, alegria, sabedoria e liberdade perfeitas. Por ser uma maneira de viver que extrai os mais altos benefícios da vida, é freqüentemente chamado de "Budismo Humanista".

O Buda

O Budismo foi fundado na Índia, no séc. VI a.C.,  pelo Buda Shakyamuni. O Buda Shakyamuni nasceu ao norte da Índia (atualmente Nepal) como um rico príncipe chamado Sidarta.
Aos 29 anos de idade, ele teve quatro visões que transformaram sua vida. As três primeiras visões – o sofrimento devido ao envelhecimento, doenças e morte – mostraram-lhe a natureza inexorável da vida e as aflições universais da humanidade. A quarta visão — um eremita com um semblante sereno – revelou-lhe o meio de alcançar paz. Compreendendo a insignificância dos prazeres sensuais, ele deixou sua família e toda sua fortuna em busca de verdade e paz eterna. Sua busca pela paz era mais por compaixão pelo sofrimento alheio do que pelo seu próprio, já que não havia tido tal experiência. Ele não abandonou sua vida mundana na velhice, mas no alvorecer de sua maturidade; não na pobreza, mas em plena fartura.
Depois de seis anos de ascetismo, ele compreendeu que se deveria praticar o "Caminho do Meio", evitando o extremo da auto-mortificação, que só enfraquece o intelecto, e o extremo da auto-indulgência, que retarda o progresso moral. Aos 35 anos de idade (aproximadamente 525 a.C.), sentado sob uma árvore Bodhi, em uma noite de lua cheia, ele, de repente, experimentou extraordinária sabedoria, compreendendo a verdade suprema do universo e alcançando profunda visão dos caminhos da vida humana. Os budistas chamam essa compreensão de "iluminação". A partir de então, ele passou a ser chamado de Buda Shakyamuni (Shakyamuni significa "Sábio do clã dos Shakya"). A palavra Buda pode ser traduzida como: "aquele que é plenamente desperto e iluminado".


Ensinamentos
 
O Buda foi um grande professor. Ele ensinou que todos os seres vivos possuem Natureza Búdica idêntica e são capazes de atingir a iluminação através da prática. Se todos os seres vivos têm o potencial de tornar-se iluminados, são todos, portanto, possíveis futuros Budas. Apesar de haver diferentes práticas entre as várias escolas budistas, todas elas abraçam a essência dos ideais do Buda.


Funeral

A prática funeral budista é normalmente conduzida com solenidade. Não se estimula o luto. Um altar simples, com uma imagem do Buda, é montado. Há queima de incenso e oferenda de frutas e flores. Se a família assim o desejar, pode haver monges budistas ministrando bênçãos e recitando sutras e os vários nomes do Buda, juntamente com pessoas laicas. Estes procedimentos podem ser seguidos de um elogio à memória do morto. Certos rituais de luto, como vestir roupas brancas, caminhar com um cajado, lamuriar-se para expressar o grande efeito do seu pesar, queimar dinheiro, casas ou roupas feitas de papel para o morto, são, às vezes, considerados como sendo práticas budistas. Na verdade, esses são costumes tradicionais chineses.
A cremação é prática usual no Budismo – 2.500 anos atrás, o Buda disse a seus discípulos que cremassem seu corpo após a sua morte. No entanto, alguns budistas preferem velar seus mortos. A cremação pode ser escolhida, também, por questões de saúde ou de custo.




domingo, 1 de maio de 2011

Socialismo


  
  O Socialismo é um sistema político-econômico ou uma linha de pensamento criado no século XIX para confrontar o liberalismo e o capitalismo. A idéia foi desenvolvida a partir da realidade na qual o trabalhador era subordinado naquele momento, como baixos salários, enorme jornada de trabalho entre outras.
  Nesse sentido, o socialismo propõe a extinção da propriedade privada dos meios de produção e a tomada do poder por parte do proletariado e controle do Estado e divisão igualitária da renda.
  Os precursores dessa corrente de pensamento foram Saint-Simon (1760-1825), Charles Fourier (1772-1837), Louis Blanc (1811-1882) e Robert Owen (1771-1858), conhecidos como criadores do socialismo utópico.
  Outros pensadores importantes que se enquadram no socialismo científico são os conhecidos Karl Marx e Friedrich Engels.
  Apesar das idéias socialistas terem sido criadas ainda no século XIX, foram somente no século XX colocadas em vigor. O primeiro país a implantar esse regime político foi a Rússia, a partir de 1917, quando ocorreu a Revolução Russa, momento em que o governo monarquista foi retirado do poder e instaurado o socialismo. Após a Segunda Guerra Mundial, esse regime foi introduzido em países do leste europeu, nesse mesmo momento outras nações aderiram ao socialismo em diferentes lugares do mundo, a China, Cuba, alguns países africanos e outros do sudeste asiático.
  Diante de todas as considerações, a seguir os principais aspectos do socialismo que deixam claro a disparidade com o sistema capitalista.
• Socialização dos meios de produção: todas as formas produtivas, como indústrias, fazendas entre outros, passam a pertencer à sociedade e são controladas pelo Estado, não concentrando a riqueza nas mãos de uma minoria.
• Não existem classes, ou seja, existe somente a classe trabalhadora e todos possuem os mesmos rendimentos e oportunidades.
• Economia planificada: corresponde a todo controle dos setores econômicos, dirigidos pelo Estado, determinando os preços, os estoques, salários, regulando o mercado como um todo.
O socialismo que foi desenvolvido no decorrer do século XX e que permanece em alguns países até os dias atuais é conhecido por socialismo real, em outras palavras foi executado de forma prática.
  Por outro lado, o socialismo ideal é aquele desenvolvido no século XIX, que pregava uma sociedade sem distinção e igualitária, que acabava com o capitalismo. Os pensadores dessa vertente socialista eram em sua maioria anarquistas.
  O principal pensador do socialismo foi Karl Marx, para ele esse regime surgiu a partir do capitalismo e seus meios de produção, tendo seu controle desempenhado pelo proletário, assim como o Estado, que posteriormente seria extinto, dando origem ao comunismo que corresponde a uma sociedade sem governo, polícia, forças armadas entre outros, além de não possuir classes sociais e economia de mercado.
  Após o declínio do socialismo, a partir de 1991 com a queda da União Soviética, o sistema perdeu força no mundo, atualmente poucos países são socialistas, é o caso da China, Vietnã, Coréia do Norte e Cuba.

Fourier: cooperação e prazer como meios de construção de uma sociedade mais justa.- Socialismo Utópico.


Karl Marx e Friedrich Engels, criadores do socialismo científico.



quinta-feira, 28 de abril de 2011

Europa Oriental

  A Europa Oriental, também conhecida como Leste Europeu, é uma região que abriga países situados na parte central ou oriental do continente europeu.
Mesmo que não tenha nenhuma homogeneidade absoluta, a maioria dos países da região, apresentam várias similaridades tais como a presença forte do idioma eslavos, e da religião cristã ortodoxa. Além disso boa parte dos países da região (à exceção da Grécia) adotaram em algum momento de suas histórias o regime econômico socialista e o regime político de partido único, a maioria deles entre os anos de 1945 e 1989.
Apenas quatro países do Leste Europeu (Rússia, Ucrânia, Bielorrússia e Bulgária) utilizam exclusivamente alfabeto cirílico. Outros cinco (Azerbaijão,Sérvia, República da Macedónia, Bósnia e Herzegovina e Montenegro) utilizam dois alfabetos - cirílico e latino - concomitantemente. Já a Geórgia e a Arménia usam os seus próprios alfabetos. Todos os outros utlizam exclusivamente alfabeto latino.
 É considerada a Europa Oriental desde a fronteira germano-polonesa (germano-polaca), Hungria, Eslovênia, Croácia; até os montes Urais, divisão natural entre Europa e Ásia.
A Europa Oriental  foi uma das regiões do mundo onde a ideologia socialista mais ganhou adeptos e permaneceu mais tempo como regime político e econômico instituído. Já no século XIX, o socialismo em sua vertente utópica era utilizado por movimentos emancipacionistas dos povos da região em sua busca pela libertação dos grandes impérios.
 No Leste Europeu existe uma grande heterogeneidade religiosa. O Catolicismo a é religião predominante na Polónia, República Checa, Eslováquia, Hungria, Eslovénia, Croácia e Lituânia. O Cristianismo ortodoxo predomina na Rússia, Bielorrússia, Ucrânia, Moldávia, Roménia, Bulgária, Sérvia, Montenegro, República da Macedónia e Geórgia. O Protestantismo predomina na Estónia e Letónia. Já o Islão predomina na Bósnia e Herzegovina, Albânia e Azerbaijão.
O Leste Europeu apresenta relevo mais acidentado que a média da Europa Ocidental, incluindo diversas cadeias montanhosas, cordilheiras e serras, como os Cárpatos e os Urais. O clima é predominantemente continental temperado e, no verão, as temperaturas podem oscilar de 24 °C a 35 °C. Os invernos, contudo, são severos, com neve e frequentes temperaturas abaixo do 0 °C. A vegetação, mais densa e menos devastada, é rica em florestas de pinheiros. Além disso, possui um sistema hidrográfico muito amplo, com rios de longa extensão, que deságuam tanto no Mar Negro quanto no Báltico.

domingo, 27 de março de 2011

População Européia



 Com pouco mais de 82 milhões de habitantes, a Alemanha é o país mais populoso da Europa, superado apenas pela Rússia. A principal característica de sua população é o aumento do percentual de idosos em relação ao de jovens, um fenômeno causado pelo aumento da expectativa de vida e pelo baixo índice de natalidade, que levou a população alemã a diminuir nos últimos anos: passou de 82,5 milhões, em 2004, para 82,2 milhões, em 2007.


 
 Em 24/10/2010 centenas de milhares de franceses foram às ruas para protestar contra reformas do presidente Nicolas Sarkozy, especialmente na Previdência Social – com a elevação da idade mínima de aposentadoria. Porém segundo ele com isso é possível garantir a viabilidade financeira dos sistemas públicos de aposentadoria e pensão diante do envelhecimento da população.  

 
 Os fundos privados de pensão tampouco constituem uma garantia suficiente de complementação de renda, uma vez que a grande crise financeira de 2008 provocou neles uma diminuição de capital gigantesca, em torno de 20%.

 Situação atual de alguns países europeus:

 
  A Alemanha, a Holanda e a Dinamarca já aprovaram planos para ampliar a idade mínima de 65 para 67 anos a partir de 2012, enquanto a Grã-Bretanha aumentará dos atuais 65 anos para os homens e 60 para as mulheres a 68 anos para ambos em 2046. 
 Na França, o parlamento deve votar em setembro uma proposta do governo de aumentar de 60 a 62 anos até 2018 a idade para a aposentadoria, com o objetivo de reduzir um déficit previdenciário que chega aos 32,3 bilhões de euros (cerca de R$ 71,5 bilhões).
Também a Espanha planeja aumentar o limite de 65 a 67 entre 2013 e 2025.
Já a central sindical espanhola Comissões Obreiras (CO) defende que a mudança não ajudará o país a sair da crise econômica, assim como não garantirá a sustentabilidade do sistema previdenciário.
 
Dentro de 50 anos, em 2060, portanto, assinala o estudo, haverá somente duas pessoas em idade de trabalhar para financiar o benefício de cada aposentado de 65 anos de idade ou mais na União Européia, contra a proporção de quatro para um existente hoje. O problema é que, nos próximos 50 anos, a Europa passará por um duplo fenômeno: a expectativa de vida das pessoas se elevará em 10 anos, em média, e a taxa de fertilidade vai baixar. Isso fará com que o número de pessoas de 65 anos  duplique enquanto desaba o tamanho da população ativa.

  O trabalho independente representa 18% do emprego total na União Europeia. A população que exerce uma atividade profissional independente é predominantemente masculina (60% de homens, 34% de mulheres) e tem uma idade acima da média da população com trabalho assalariado. 
  Dois terços dos trabalhadores independentes estão concentrados no sector terciário (34%) e nos sectores do comércio, hotelaria e restauração (30%). O trabalho independente no sector terciário está a tornar-se mais predominante (em detrimento dos sectores primário e secundário) representando.

 
 A atual União Européia fundamenta-se juridicamente em quatro tratados fundadores:





  • Tratado da Comunidade Européia do Carvão e do Aço (Ceca) - criado em 1951, composto pela França, Alemanha, Itália, Bélgica, Luxemburgo e Holanda. A Ceca tinha como objetivo a integração das indústrias do carvão e do aço dos países europeus.









  • Tratado da Comunidade Econômica Européia (CEE) - criado em 1957, composto pelos mesmos seis países da Ceca. Tinha como finalidade estabelecer um mercado comum europeu.









  • Tratado da Comunidade Européia da Energia Atômica (Euratom) - criado no Tratado de Roma em 1957, tinha como objetivo fomentar a cooperação no desenvolvimento e utilização da energia nuclear e elevação do nível de vida dos países-membros, mediante a criação de um mercado comum de equipamentos e materiais nucleares, assim como o estabelecimento de normas básicas de segurança e proteção da população.










  • Tratado da União Européia (UE) - Reunidos na cidade de Maastricht, no sul da Holanda, em dezembro de 1991, os países-membros firmaram um novo tratado, em substituição ao de Roma, definindo os próximos passos para integração. Em 1993, entrou em vigor o Tratado de Maastricht, mudando o nome de CEE para União Européia (UE). Foram estabelecidos fundamentos da futura integração política, onde se destacam a segurança e a política exterior, assim como a consagração de uma Constituição Política para a UE e a integração monetária.







  • Gráfico representando o índice de desemprego


    segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

    Europa



                                               Mapa político da Europa

    O continente europeu é um dos menores continentes, superando somente a Oceania, diante disso, ocupa uma área territorial de 10.530.751 quilômetros quadrados que corresponde a 7% das terras emersas do planeta.
    Quanto às características físicas ou naturais, a Europa apresenta uma série de particularidades, diante disso apresento os principais aspectos do relevo, hidrografia, clima e vegetação.

    Relevo

    O relevo europeu é constituído basicamente por duas unidades de relevo, que são as planícies e os maciços antigos, ocupando especialmente o centro e o norte do continente. Existem também os dobramentos modernos que são compostos por áreas montanhosas, provenientes do pouco tempo de processo erosivo, portanto sofreu pouco desgaste, essa característica é comum desde o sul até a Península Ibérica.

    Dentre os dobramentos modernos e de relevo mais elevado os principais são: os Pireneus ocupa uma área de 450 quilômetros entre os limites territoriais da França com a Espanha, em alguns pontos as altitudes podem atingir 3.000 metros. Os Alpes, ocorre em uma extensão de 1.100 quilômetros e atravessa o território da França, Itália, Alemanha, Suíça e Áustria; e o ponto mais elevado é o Monte Branco com 4.807 metros. Os Apeninos encontram-se na Itália e percorrem o território de norte a sul, em pelo menos 1.500 quilômetros, essa região abriga vulcões sendo que alguns são ativos. Cárpatos ocorre nas terras da Eslováquia, Polônia, Ucrânia e Romênia e o Cáucaso está situado entre o Mar Negro e o Mar Cáspio nos territórios da Rússia, Geórgia, Armênia e Azerbaijão.

    Hidrografia 

    Em razão da composição climática existente na Europa, os rios presentes no continente são relativamente pequenos quanto a seu curso e volume, apesar das limitações, esses mananciais foram sempre muito importantes para as atividades desenvolvidas na região, especialmente por se tratar de rios navegáveis. Nesse sentido, os rios principais do continente europeu são: rio Reno (1.300 km de extensão) que nasce nos Alpes; Sena (770 km de extensão), sua nascente está localizada ao sudeste de Paris; Ródano (800 km de extensão), nascente nos Alpes suíços; Volga (3.531 km de extensão) nasce a noroeste de Moscou e Danúbio (mais de 2.800 km de extensão), nasce nos Alpes alemães.

    Clima

    A Europa está localizada na zona temperada da Terra, dessa forma, apresenta climas de temperaturas mais amenas, dentre as particularidades de cada região podem ser identificados diversos tipos de climas, sendo que os principais são:

    Clima de montanha: ocorre especialmente em áreas de relevo de grandes altitudes, como os Alpes e Pireneus, nessas áreas as chuvas são bem distribuídas durante todo o ano, essas se desenvolvem de forma mansa e rápida, os invernos são extensos e rigorosos, constituídos por nevadas e geadas.

    Temperado oceânico: é formado por um elevado índice pluviométrico, especialmente na primavera e no inverno, e temperaturas amenas.

    Temperado continental: ocorre no centro e leste da Europa, as chuvas desenvolvem com menos incidência que no temperado oceânico e amplitudes térmicas mais elevadas.

    Subpolar: predomina em áreas próximas à região ártica, é constituída por duas estações bem definidas, sendo que o inverno é extremamente rigoroso e longo, com temperaturas que atingem -50ºC e verão com período bastante restrito, com temperaturas que variam entre 16ºC e 21°C.
    Mediterrâneo: esse tipo de clima é típico do sul da Europa com verões quentes e invernos mais amenos em relação a outras regiões do continente, nesse há duas estações bem definidas, seca no verão e chuvosa no inverno.

    Vegetação

    A composição vegetativa da Europa é variada em razão dos diferentes solos e climas, desse modo, podem ser identificados diversos tipos de vegetações, dentre elas estão:

    Tundra: essa cobertura vegetal é comum em regiões de clima subpolar, vegetação constituída por musgos, gramíneas, arbustos e liquens, flora proveniente da junção de fungos e algas.

    Floresta conífera: composição vegetativa constituída por pinheiros em áreas do sul.

    Floresta temperada: é composta por pinheiros, além de árvores como a faia e o carvalho, esses vegetais têm característica de perder as folhas no inverno, conhecidos por floresta caducifólia.

    Estepes: vegetação composta por herbáceas ou gramíneas provenientes dos solos férteis.

    Vegetação mediterrânea: é composta por xerófilas, plantas típicas de regiões secas, tais como maquis e garrigues.